quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os Dilemas do Culto ao corpo no Contemporâneo

Os hippies foram pessoas que protestaram durante os anos 60 do século XX contra o capitalismo desregrado nos EUA, no qual todo esforço era feito para a aquisição dos bens materiais e de todas as formas de poder, para a contemplação de uma vida feliz.

Esses jovens, homens e mulheres, influenciados pelos Beatles buscaram a harmonia interior através da holística e da paz interior indiana, onde as ervas e os alucinógenos tinham sua importância nas suas experiências transcendentais. Mudaram os hábitos de vestir, os cortes de cabelos, etc e continuaram protestando contra o poder econômico e contra a cultura épica.

Atingir um elevado nível espiritual, através da meditação podia até provocar estádios de levitação e puro prazer. Os xamãs ditavam as regras do jogo e o desapego a matéria levaria o indivíduo a experiência com o seu verdadeiro ser.

O mundo globalizado a cada momento traz modelos a ser seguidos, esteriótipados, politicamente corretos, e o corpo das pessoas são talhados nos mercados internacionais para a produção de lucros e da exploração da imagem tanto da mulher, quanto do homem. As modelos cada vez mais magras e às vezes com crises de aneroxia são reveladas para o mundo das celebridades, para desfilarem nas passarelas exibindo as marcas de grife.

Os modelos são cada vez mais talhados, impedidos até do direito ao paladar, etc. Essas figuras masculinas da mesma forma devem valer pelo que pesam quanto mais sarados melhor, e a preocupação com o intelecto-espiritual se volatiliza neste amplo espectro de disputas pelas coisas, e pelo poder econômico.

Enquanto isso, as bagagens de preconceitos sociais e culturais continuam a agredir os seres, são pessoas portadoras de homofobia, racismo, são machistas, e outros tipos de agressões aos idosos e as crianças, além dos preconceitos econômicos que mostra a toda hora que as pessoas valem mais pelo carro que exibem do que pelo seu verdadeiro ser.

Os movimentos feministas e trabalhistas, associados às práticas marxista e hegeliana,tem adentrado aos poucos nas sociedades,através do mercado europeu que sempre vem quebrando paradigmas sócio-culturais,como foi o caso da revolução industrial na Inglaterra,da revolução francesa,etc,pessoas como Simone de Beauvoir,Coco Channel,Nelson Mandela ,e tantos outros contribuíram para um mundo mais igualitário.

Mas, a conquista desse mundo mais justo passa pela ação individual e coletiva das populações em todo mundo. Nem o modelo reprimido pela idade média, através da igreja, onde o pecado pairava no ar e a inquisição queimava corpos por conta da desobediência aos seus mandamentos, etc. nem a libertinagem dos clubes das pessoas que acreditam que quanto mais sexo melhor.

O mito do dom Juan da cidade de Toledo na Espanha, na Idade Média que explorava as vítimas, e até as estuprava etc onde o mesmo praticara o homicídio de seu próprio pai, onde a força de sua beleza física era o passaporte para o sucesso e o poder, não deve ser no contemporâneo modelo a ser seguido,embora a sua lenda seja controvertida.

A inquisição que tantas vítimas aniquilaram seguindo os preceitos da igreja católica desde o éculo XIII, inculcou nas pessoas muitas culpas e pecados, mas como a história mostra a própria igreja, através dos seus líderes praticara uma gama de crimes contra o homem e a humanidade em geral.

O pecado ao apreciar o corpo e o sexo era mostrado pelos papas e seguidores que muitas vezes estupravam e matavam suas vítimas. Mas, essas marcas e tradições não se apagam facilmente, mesmo tendo nos dias atuais a aparição do papa Bento XVI pedindo desculpas pelos crimes a humanidade.

O corpo no sentido sadio deve entrar em consonância com a mente e o espírito, um todo integrado e harmônico, pois a preservação da vida passa primeiramente, por esta preocupação de ser feliz, e a felicidade é esse estádio de equilíbrio do corpo e da alma.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Potencialidades das Tecnologias Da Informação

POTENCIALIDADES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA APRENDIZAGEM COLABORATIVA E A DISTÂNCIA

José Alexandre Barbosa
Fundação Joaquim Nabuco

alexandre.pinto@fundaj.gov.br

Sandra Helena Rodrigues
Fundação Joaquim Nabuco

sandra.rodrigues@fundaj.gov.br

Verônica Araújo
Fundação Joaquim Nabuco

veronica.araujo@fundaj.gov.br

Categoria (Relato de experiência)

Eixo temático (Tecnologia da Informação e Comunicação)

RESUMO


A
educação a distância através do uso das novas tecnologias de informação e comunicação vem possibilitando novas formas de interação entre professores e alunos, de forma a transformar a prática educativa e situações de aprendizagem. Este estudo visa através da analise de algumas ferramentas potencializadoras de interações sociais on-line utilizadas em um seminário de educação a distância para atividades síncronas e assíncrona, ampliar a discussão sobre a emergência de novos contextos educacionais, que se dinamizam a partir da observação de algumas dessas ferramentas Esta pesquisa tem um caráter qualitativo, e se utiliza do método de observação.

Palavras- chave: educação a distância; colaboração; tecnologia


1. INTRODUÇÃO

A Educação é um tema que norteia muitas pesquisas e trabalhos que visam oferecer mudanças sociais e econômicas na vida do ser humano. Ela ocorre nos diferentes espaços e situações sociais, num amplo e complexo de experiências, relações e atividades humanas, em um determinado momento histórico. No sentido geral, essa ampla diversidade de experiências constituem um campo educativo onde os alunos se inserem. Nessa perspectiva, dentro de um contexto sócio-histórico-cultural, os indivíduos, através da educação, circunscrevem suas possibilidades de experiências e elaboram isto no contexto de um plano de futuro.

A partir da inserção das TICs no contexto atual, vivencia-se uma educação diferenciada, onde a aprendizagem já pode ser realizada em espaços múltiplos e híbridos, possibilitando uma expansão das fronteiras do conhecimento. Ambientes virtuais vivenciados na grande rede de comunicação como a Internet, linguagens digitais, produção e manipulação de textos, som e imagens, animações gráficas, telecomunicações, dentre outros, são recursos que transformam o modo habitual de aprendizagem contribuindo para um saber fazer a partir de uma aprendizagem mais significativa.

Neste sentido a educação a distância insere-se como um novo caminho a ser percorrido e vivenciado, que traduz-se não apenas como uma nova forma de aprender, mas como um espaço de transformação.

Ao tratar da diversidade e possibilidades que as novas TICs apresentam no campo educacional muitas questões e desafios passam a perpassar os ambientes educacionais. Assim este estudo vem a partir da analise de ferramentas tecnológicas utilizadas em um evento realizado a distância e do uso do método de pesquisa de observação, expandir as discussões sobre como faz-se uso atualmente dessas ferramentas e de que forma.

1.1. OBJETO DE ESTUDO: O 7º SENAED

O 7º SENAED foi um seminário em educação a distância organizado pelo professor João Mattar da Faculdade Morumbi de São Paulo e apoiado pela ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. Esse seminário teve a peculiaridade de ter seus cursos e atividades ofertados totalmente a distância, tendo a Internet como veículo dessas atividades. As atividades do seminário iniciaram-se no dia 22/05/2009 e encerraram-se no dia 31/05/2009, tendo como público-alvo pessoas interessadas nas discussões sobre ensino a distância e sócias da ABED.

O evento teve uma gama extensa de atividades síncronas e assíncronas. Um pré-requisito observado foi que, o participante para ter uma participação efetiva nas atividades, deveria dispor de um computador com conexão com a Internet, e também se possível, microfone, webcam, caixas de som, câmera, etc. para que pudesse acompanhar em tempo real, os cursos e atividades propostas. Várias ferramentas foram utilizadas no evento, tais como: Second Life, Aula Vox, Web Aula, Flash Meeting, Ambient Context, Active Word, Webcast, Moodle, Ning, Youtube, Tríade,Twitter, Netvibes, Wikispaces, Orkut, Survey Monkey, Podcast.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Os referenciais teóricos remetem, principalmente, ao educador Paulo FREIRE (1997) com a sua proposta de “pedagogia da autonomia”, de “diálogo entre sujeitos de saberes” que enraizados em sua cultura podem recriá-la. Outras contribuições complementares, Pièrre LÉVY (1998) na projeção da importância da formação dirigida para as qualidades humanas e a criação de uma ecologia cognitiva; Manuel CASTELLS (1999) sobre a compreensão dos desafios impostos pela “sociedade em rede”. Edgar MORIN (1995) também subsidiou os estudos a partir da sua visão de totalidade, transdisciplinaridade e implicação da subjetividade na “epistemologia da complexidade”.

3. METODOLOGIA

Como método de estudo propôs-se o método de observação qualitativo, tendo os pesquisados envolvidos participado o 7º. SENAED e analisado as atividades que incorporaram ferramentas diferenciada, que serão analisadas nesse estudo.

Durante o 7º Seminário Nacional de Educação a Distância, participei de diversos atividades utilizando ferramentas como Aulavox ou o ambiente moodle e webcast. Esses ambientes virtuais de aprendizagem mostraram a simplicidade de operação, do manuseio dos ambientes, de forma gratuita e rápida. (pesquisador, 2009)

4. RESULTADOS

Observou-se a questão da pontualidade nos compromissos com relação aos horários pré-estabelecidos e os alunos puderam interagir através de chats com os demais alunos, ou com os palestrantes. Foram criados ambientes sociais on-line como o Orkut e o Ning para atividades assíncronas. Salienta-se aqui a ferramenta Aulavox que foi considerada de simples manuseio e uso, fazendo com que as pessoas pudessem participar das aulas, interagindo através de chats, e ouvindo e vendo os slides selecionados pelo palestrante.

O ambiente do Moodle também proporcionou aos participantes do 7º SENAED expandir seus conhecimentos, pela facilidade de uso e a grande abrangência no que tange ao volume de informações. Observou-se uma grande participação de alunos nos cursos oferecidos no ambiente Moodle. Hoje, no Brasil já é bastante usado a plataforma do Moodle, nas universidades, nas escolas de ensino médio, nas empresas privadas, nas ong’s, etc, oferecendo cursos virtuais,ou mesmo sendo usado para prestar apoio aos cursos presenciais.

A praticidade das listas de discussões proporcionou um amplo dinamismo de discussões sobre educação a distância, tendo algumas listas apresentado temas relevantes e bastante discutidos, o que caracteriza a necessidade de ampliar as discussões sobre ensino e aprendizagem a distância.

4.1 Limitações, Restrições no uso das Ferramentas

No decorrer do evento, algumas ferramentas apresentaram problemas em sua utilização. No caso do Tríade, que era um jogo educativo o qual o participante teria que baixar em seu computador, em caso de questões de configuração e restrições de uso, o jogo não poderia ser baixado, o que inviabilizou a realização de atividades vinculadas a essa ferramenta.

Também atividades relacionadas ao uso do Second Life apresentaram dificuldades pela questão de necessitar que as pessoas que fossem fazer a mesma já possuíssem um bom conhecimento do funcionamento, da lógica de ser desse metaverso, caso não se perdiam na realização das atividades; além do acesso que necessita de condições técnicas específicas, e alguns equipamentos não se enquadram.

No caso de algumas atividades que foram desenvolvidas com o uso da aulavox, o áudio apresentou-se de má qualidade em alguns momentos, dificultando o entendimento das informações;

Algumas atividades oferecidas no portal webcast iniciaram com atrasos significativos (em torno de 40 minutos), o que já inviabilizou o acompanhamento de algumas atividades.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As atividades acompanhadas no decorrer do 7º SENAED permitiram comprovar que as possibilidades de aprendizagem, principalmente na perspectiva da colaboração, são possíveis de se efetivar.

A diversidade de ferramentas disponibilizadas, seus diferentes usos mostraram que as TIC’s estão realmente firmando espaço nos meios educacionais, permitindo uma flexibilização, alcance e diversificação de atividades e formas de lidar com conteúdos as quais o ensino presencial não possibilita.

Lógico que, como este ainda é um campo a ser explorado, o 7º SENAED nos mostra que, em relação ao uso das TIC’s , ainda é necessário que ajustes técnicos, operacionais, de conteúdo e de peopleware (capacitação de pessoas para o uso das tecnologias) ocorram; sem investimentos nas condições de usabilidade dessas ferramentas no meio educativo, oportunidades de se difundir e expandir o saber ficarão restritas.

6. REFERÊNCIAS

CASTELLS, M. (1999) A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venâncio Majer.v.1.São Paulo:Paz e Terra.

FREIRE, Paulo. (1997) Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

LÉVY, Pierre. (1998) A inteligência coletiva – uma antropologia do ciberespaço. Tradução de Luiz Paulo Rounet.São Paulo:Loyola.

MORIN, Edgar. (1995) Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Dulce Matos. Lisboa. Instituto Piaget. Disponível em

Transversalizando

Transversalizando Valores em Novos Contextos Educacionais.

A educação a partir do advento da Internet sofreu uma revolução, que a tornou verdadeiramente diferente de qualquer outro modelo de educação. A escola no mundo globalizado, juntamente com a comunidade escolar e a sociedade civil precisaram se equipar com toda uma infra-estruturar, de forma a provocar uma educação mais dinamizadora e construtivista.

A educação é uma prática social construída através da participação, do diálogo, e dos significados da colaboração entre os indivíduos. Dentro desta contextualização da educação e da tecnologia, a web 2.0 promove as facilidades do ensino, através das inteligências coletivas e da sabedoria multidisciplinar.

Os materiais didáticos são ferramentas que devem estar alicerçados dentro de um sólido modelo pedagógico. O aprendizado se dá a partir da interação desses materiais didáticos, que podem ser preparados especialmente, para promover um melhor aproveitamento por parte dos alunos.

A sociedade do conhecimento é mais complexa, pois exige um constante estudo para o aperfeiçoamento das técnicas a serem utilizadas, mais também é mais flexível, permitindo o aluno cursar ao mesmo tempo diversos cursos.

Com essas tecnologias se espalhando pelo mundo, a educação a distância foi ganhando notoriedade. As vantagens proporcionais pelo ensino a distância são diversas: pois, atinge uma clientela numerosa, há maior flexibilidade do espaça e do tempo dos estudos que podem ser desenvolvidos em lugares e momentos mais adequados para cada aluno, é estendida para uma clientela heterogênea,quando se trata de faixa etária,etc.

Neste sentido a “educação a distância é uma estratégia para operacionalizar os princípios e os fins da educação permanente e aberta, de tal maneira que qualquer pessoa independente do tempo e do espaço, possa converter-se em sujeito protagonista de sua própria aprendizagem, graças ao uso sistemático de materiais educacionais, forçando por diferentes meios e formas de comunicação (Martinez, 1985).

A agricultura, as indústrias, os serviços em geral tem se inserido neste novo modelo tecnológico e informacional. E os cursos à distância têm crescido muito no Brasil e países emergentes, visto que há anos a educação à distância esta sendo disseminada no mundo.

A University of London, já desenvolvia essa modalidade desde os anos de 1858. Diversos personagens da história mundial tiveram seus nomes entre esses alunos que aprenderam a distância e até ganharam prêmio Nobel: Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Wole Soyinka e outros.

As tecnologias são diversas e o uso dos satélites na transmissão das teleaulas com sinal digital está a cada dia ganhando espaço, os trabalhos impressos e os livros didáticos de aprendizagem sofrem grandes mudanças para atenderem as necessidades vigentes. As videoconferências, as defesas e atividades interativas, também têm sido constantemente Usadas.

E-learning tem dado acesso ao conhecimento e a certificação àqueles antes excluídos, hoje chega a atender 14% da população com necessidades especiais, e possibilitando uma educação continuada a toda a população economicamente ativa.

A transversalização do saber tem dirigido as escolas e empresas em geral, a necessidade de criação de redes, de nos, com mais abragência e fluídes dessas informações. Os recursos educacionais abertos pela Google Book Search, o desempacotamento das funções de EAD e também as práticas de ensino de contrato são no momento de muita demanda.

Os nativos digitais têm, naturalmente, mais facilidade de lidar com todas essas inovações, enquanto os mais tradicionais precisam de cursos de aperfeiçoamento e capacitação para adentrarem nesses ambientes. Novas leituras são exigidas por partes desses provedores da Google-power browse, surfing(skimming,scanning,boucing(pulando)buscas horizontais,etc.

As universidades abertas no Reino Unido datam dos anos “70”, e em toda a Ásia já existem em torno de 70 atendendo mais de 2milhões de alunos. No Paquistão a Open university está atendendo mais de 1,5 milhões de pessoas e na china central através do Rádio-TV universidade está atendendo cerca de 1,5 milhões de pessoas.

Na Indonésia a Universidade Tertuka está atendendo mais ou menos 700 pessoas e no Brasil a Universidade Aberta está ganhando notoriedade.Em todos os recantos do globo as fronteiras da educação são abraçadas pelo uso dessas tecnologias ou quando não,se fazem desejosos dessas ferramentas.

O mundo globalizado, fez com que o modo de produção capitalista ditasse certos paradigmas, e a rapidez e a disseminação de soluções fossem a cada instante confrontados uns com os outros, e a necessidade de respostas otimizadas são de suma importância para o mercado financeiro e econômico.

Educar o indivíduo hoje requer habilidades com relação às TIC, s(tecnologias da informação e do conhecimento), porque o homem está a cada momento, principalmente a partir dos anos “80” sendo envolvido por essas tecnologias e não percebê-las é atrofiar-se, ou mesmo extirpar-se do mercado global.

Porém, é importante que esta tecnologia de ponta que a cada momento se torna vencida por outra, já que os adventos são repentinamente substituíveis; que o homem saiba filtrar as informações para a formação do seu cabedal de conhecimento de conhecimento, e para isso é imprescindível a conscientização de suas reais necessidades e de seus valores, para que não se torne um fantoche do consumismo e do ódio.

A escola precisa da tecnologia para a ascensão do crescimento do corpo docente e discente, mas se precaver para o uso dessas ferramentas, TIC, s exige, primeiramente, uma visão do indivíduo e da sociedade como um todo, onde toda unanimidade está fadada ao fracasso.

A partir dos anos 80, o mundo vem migrando para as novas formas de trabalho, onde o modo de produção capitalista obriga as empresas e entidades públicas, os indivíduos e as escolas a mudarem seus paradigmas.

A idéia de um sistema de administração dentro de uma visão holística e dirigida para que os recursos humanos, não é novidade, pois já Sun Tzu(filósofo chinês)assim,procedia há mil anos A.C.Ele mostrava que a liderança exercida sobre importância dos valores humanos,e as empresas japonesas aplicavam estes métodos desde os anos “50”,através dos “Kaizer”e destacava a importância do controle de qualidade dos produtos automotores e dos produtos internacionais.

A educação dentro dessa perspectiva, da tecnologia deve atenar-se para não maquiniaz as pessoas, pois o capital humano sempre deve ser entendido como o maior patrimônio, de qualquer empresa, etc,mas exigir desses funcionários melhores adventos e criatividades é de suma importância.

Com a modalidade a distância de ensino e aprendizagem, a tutoria quando associada as diversas técnicas,possibilita oferecer a um grande número de alunos,um atendimento individualizado,que leva em conta suas características e seu ritmo de aprendizagem(Holmberg,1986).O que antigamente era feito através do papel, da máquina a vapor, da imprensa, do rádio, televisão etc. agora em frações de segundo é reproduzido com uma tecnologia de ponta, 3d e com mais qualidade .

Em decorrência desse processo evolutivo, atualmente vivenciamos uma das mais significativas revoluções, denominada como: a era da tecnologia digital, que proporciona aos diversos setores da sociedade maneira bem mais simplificadas na ótica dfa comunicação e da interação tecnológica.

No ambiente escolar o processo de ensino aprendizagem é exercido por meio da transmissão de conteúdos, ou seja, o professor transmite aos seus alunos informações especializadas de sua disciplina e, aos alunos, cabe então assimilá-las de maneira mecânica e por memorização (KUARK & MUNIZ, 2008 p.24)

As redes sociais, que são as pessoas conectadas através da internet desempenham uma infinidade de oportunidades das pessoas se relacionarem e exercerem suas opiniões e idéias, em toda a parte do mundo.

Hoje, o professor está trabalhando cada vez mais de maneira, construtivista, onde a aprendizagem é construída com o significado especial, que possa ser mostrado a outras pessoas e, portanto, sugere uma forte relação entre projetar e aprender (MALTEMPI, 2008, p.155).

Os usos das tecnologias digitais anulam as distâncias e promovem a eclosão de um tipo fenomenológico de conhecimento que, já existia desde muito tempo, mas que não era percebido, por conta da marcha reduzida, enquanto agora é muito acelerada.

O mundo atual permite que se possam fazer tudo que se queira fazer, através do uso das ferramentas digitais, onde as pessoas ficam perplexas com as inovações constantes das ciências da comunicação e da tecnologia. Mas, é bom entender que as redes sócias são uma coisa e a tecnologia que nos são oferecidas são outra coisa.

O contexto atual submete o professor à busca por novas estratégias metodológicas para superar o trabalho mecânico existente no cotidiano escolar e reconhecer que ensinar não é transferir informação,mas criar possibilidades para a construção de conhecimentos e sua contextualização em ambientes de aprendizagem(FREIRE,2002,p.21).

Quando há a junção das redes de comunicação e as tecnologias disponíveis, há a tal estrada do futuro, a qual Bill Gates destacou no seu livro na última década. Ele destacou a criação das infovias que, podem ligar nosso planeta, através das plataformas digitais, etc.

Estas ferramentas digitais são: Ambiente Educacional de Aprendizagem web, disco virtual,rede social educacional,agenda,conteúdo multimídia,portal do educador,correio eletrônico,ambiente virtual de aprendizagem,blogs,etc.

As escolas e empresas em geral estão cada vez mais procurando aperfeiçoar suas tecnologias digitais, e já se disponibilizam no mercado inúmeros softwares tais como o Moodle,Visual class,e outros que permite que os professores, ou melhor, os novos colaboradores repassem seus conhecimentos exercendo o domínio dessas ferramentas.

A plataforma do Moodle é uma ferramenta de gestão de cursos a distância. É um software desenhado para que os professores possam criar suas aulas mais facilmente, e com mais qualidade no processo de produção destas. As ferramentas Moodle também podem ser chamadas de LMS (Learning Management systems) que significa gerenciamento de Aprendizagem, ou Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

O Moodle promove uma interação social-construtivista, que inclui colaboração, reflexão crítica, permitindo assim maior interação e também, integração entre a comunidade virtual.

O Moodle é desenhado de forma modular, e permite uma grande flexibilidade para adicionar, configurar ou para remover funcionalidades, em diversos níveis. Desta forma com o uso adequado dessa ferramenta há possibilidades de repassar os conhecimentos das formas as mais variadas e eficientes.

Então o Visual Class é um software de projetos de multimídia, onde se pode utilizá-lo para proferir palestras, seminários, treinamento de pessoal, sendo assim o visual Class é de fácil manuseio e facilita a expansão de cursos a distância. Com o Visual Class é possível aplicar 14 tipos de exercícios diferentes.

O colaborador pode desenvolver testes de múltipla escolha, fazer testes de vestibulares, preenchimento de lacunas, ligar e associar,arrastar e soltar,etc.Com estes mecanismos o aluno pode vivenciar inúmeras experiências nas diversas áreas do saber,e interagir de melhor forma com os demais alunos.

Os tipos de arquivos lidos no Visual Class são: De Imagens-BMP, WMF, ICO, TIFF, JPG, GIF, PCX; Vídeos-AVI, MOU, MPEG, WMV; Animações Próprias; Sons-WAV, MIDI, MP3; Textos-DOC, RICH TEXT, HTML, PDF.

O software Visual Class já está sendo utilizado por mais de 500.000 usuários no Brasil e em outros países: Peru, Japão, EUAetc.a utilização deste programa tanto pode ser da forma tradicional,onde o professor cria as aulas ou da forma que os alunos criam seus conteúdos,o professor neste último caso apenas orienta e avalia o processo de desenvolvimento e criação.

O professor deve usar essas ferramentas para transmitir o ensino e a aprendizagem de forma mais dinâmica e democrática. E também, usar sua criatividade e forçar os alunos a também usarem as suas, e no conjunto propiciar um ambiente flexível, onde todos se divirtam com responsabilidade, e desenvolvam suas experiências.

O verdadeiro educador é aquele que sabe conduzir seu aluno na busca no acesso à informação necessária de modo que possa orientá-lo no processo de construção de conhecimento, interagindo com seu aluno enquanto ser humano em que tem sensibilidade para receber e atender às suas necessidades e aos interesses pessoais – tarefa que o computador não pode desempenhar bem (LEITE, 2008 p71-71).

O Smart Board é uma lousa interativa, que também tem sido usado nas escolas, e em entidades públicas e privadas, onde é possível o acesso e o controle dos seus aplicativos. As informações são postas através da internet ou através de outros recursos do computador.

Com esta opção de transmissão de conhecimentos e informações, pois, este quadro tem uma superfície muito sensível ao toque, através dos dedos ou de canetas apropriadas, o professor pode dinamizar sua aula e consultar web sites, softwares específicos, apresentar amostras de ciências, e ainda viajar virtualmente.

Então, com o Smart Board, o professor e os alunos têm uma interação com mais profundidade. O aluno aumenta sua motivação e tem seu desempenho melhorado, por conta desse dinamismo e opções variadas de criações, através do imaginário, tornando assim essa experiência uma forma única de participação nos locais de estudos.

Quando a aula acaba, o conteúdo que foi dado, que normalmente, é uma soma de documentos que foram formados em variadas formas, pode ser repassado aos alunos e outros, para uma confrontação e melhoramento, etc. Podendo-se usar também flashes, breeze, da macromedia,para arquivar os conteúdos da multimídiaetc.Então,o uso dessas tecnologias permite o professor a desenvolver de forma mais confortável seu conteúdo programático.

Os Migrantes Digitais e sua aprendizagem nos cursos a distância da Fundação Joaquim Nabuco.

Os migrantes digitais e sua aprendizagem nos cursos a distância da Fundação Joaquim Nabuco.

José Alexandre Barbosa Pinto¹

Introdução:

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

O final do século XX trouxe grandes modificações no modelo de ensino-aprendizagem em todos os recantos do mundo, pois o meio técnico, científico e informacional exigiu que os alunos e professoras precisassem se adaptar a este novo modelo de ensino.

A revolução tecnológica e da informação na década de 1990 transformou o mundo do trabalho, através das novas formas de divisão técnica e social do trabalho. Os computadores em redes foram difundidos pelas atividades relacionadas às informações, que compõem o setor de serviço.

O Brasil de hoje, segundo os dados estatísticos do IBGE,(2006) é um país com mais idosos e esses sendo portadores de metodologias de ensino de forma tradicional, é importante que estes sejam potencializados para a tecnologia digital,a qual permeia o mundo contemporâneo.

Objetivo geral.

Este trabalho tem como objetivo geral analisar o desempenho dos migrantes digitais nos cursos a distância oferecidos pela Fundação Joaquim Nabuco. Através dos exercícios propostos, das participações nos chats, nos fóruns, e o seu desenvolvimento ao longo do curso.

Pressupostos teóricos.

Para esta análise utilizaram-se materiais teóricos respaldados pelos autores como Vani Moreira kenski,Leopoldo Mercado,formação continuada de professores e novas tecnologias(1999)Pierre Lévy, cibercultura(2001), onde se verifica a importância da rede através da comunicação escrita a tornando mais eficiente com a era high-tech, e Adam Shaff,A sociedade da informática(1985),Manuel Castells,A sociedade em rede(1999),além de Maria Luiza Belloni,Educação a distância(1999).

Metodologia.

A metodologia utilizada foi a de selecionar 20 alunos de 30 a 45 anos, que estudaram nas escolas tradicionais presenciais e que agora estão tentando a inserção através dos meios digitais e a distância. Esses migrantes virtuais são testados nas suas potencialidades e fragilidades e potencializados para este novo meio high-tech.

Resultados.

Os resultados da 1ª turma foram avaliados pela equipe de técnicos da Fundação Joaquim Nabuco, Colab e que no conjunto os resultados foram excelentes, pois os alunos mostraram capacidade criativa e domínio de conteúdo, além de facilidades para adentrarem neste novo meio digital através da utilização e manuseio das ferramentas digitais. As demais turmas, 2ª e 3ª estão sendo selecionadas e fechadas.

Estas comunidades virtuais estão se aproximando ou se afastando do seu ciclo social?Esta é uma pergunta que é feita, freqüentemente com relação ao uso da internet. Os nerds que são dependentes diretos da internet, etc estão mais solidários ou isolados?Então, um leque de discussões é aberto neste debate.

Desenvolvimento.

Os alunos que estão na sala de aula hoje e que nasceram a partir dos anos 80, tem um domínio na área de informática, porque os celulares, os computadores, os aparatos eletro-eletrônico fazem parte de seu do seu dia-a-dia e assim provocam neles facilidades de manuseio desses equipamentos.

No Brasil a taxa de desemprego tem caído nos últimos anos, mas ainda há muitos desempregados e os mais jovens sofrem por não terem experiência de trabalho, etc. Para facilitar a inserção desses jovens foram criados alguns programas sociais, como o primeiro emprego, programas de custeios de cursos técnicos, e tantos outros.

A inclusão digital, quanto ao acesso das novas tecnologias está colaborando para este índice desemprego diminuir, visto que os mais jovens começam a desempenhar tarefas que os mais tradicionais não conseguem, desta forma promovendo também a inclusão social.

Chagas e Matos (2008) dizem que tanto o papel desenvolvido pela inclusão digital, quanto ao acesso às novas tecnologias precisam de uma avaliação de forma crítica.

É preciso que os gestores públicos e privados, e nossos governantes se esforcem no sentido de conscientizarem os jovens usuários para que possam filtrar as informações, convertendo-os em conhecimentos e assim abrindo perspectivas para a inclusão digital e social.

Hoje os docentes enfrentam dificuldades ao lidar com a inclusão das novas tecnologias aplicadas à educação tradicional, porque desconhecem dois fatores fundamentais que ocorrem com o atual corpo discente: A condição do aluno “imigrante digital” e o aluno “nativo digital”. Aprender a reconhecer ambos é fundamental para aplicação de soluções frente à nova realidade de educação virtual.

Mas quem são esses imigrantes e nativos digitais? Os imigrantes digitais são os alunos provenientes de uma tradicional, onde aprendiam com lápis e papel e que agora estão apredendo a lidar com as máquinas e ferramentas digitais.

Enquantos os nativos digitais são esses que já nasceram com essas ferramentas, o computador e a internet. Já os nativos digitais, cuja característica os distingue pela facilidade lidam com o uso de recursos oferecidos pela interação no ciberespaço.

A diferença fundamental pauta-se no recebimento de informação, codificação e compartilhamento de processos construídos mediante oferta na web 2.0 (pautada na interação e colaboratividade entre indivíduos ex: wikis).

Falam-se muito a respeito da colaboratividade e ações de aprendizagens baseadas na interação do aluno x ferramentas tercológicas. Esses alunos tornam-se editores do próprio saber e demonstram competência em não apenas “possuir” o conhecimento, mas, sobretudo no sentido de comunicá-lo e compartilhá-lo no mesmo momento em que está sendo produzido.

Os processos educacionais tentam chamar a atenção para a importância de parar e pensar para analisar, refletir, antes de concluir com uma resposta apressada. Quando se trata de educação a comunicação assíncrona deveria ser reavaliada.

Porém a socialização influenciada pelas TIC´s constituem-se num novo paradigma de construção do conhecimento: o da mente mediada pelos instrumentos tecnológicos – mas então, como o professor, ou melhor, o docente vai trabalhar essa questão? Que tal iniciar pensando nas funções cognitivas do nosso cérebro frente à naturalização das TICs na construção do conhecimento?

Então, com as salas de aula equipadas com ferramentas digitais, etc os alunos que fazem parte dessa geração, os nerds da geração 3G e que conseguem melhores desempenhos,quando comparados com alunos mais apegados ao modelo de ensino tradicional,que somente usava o quadro negro, giz, livro, lápis e caderno.

Com as constantes descobertas tecnológicas, o mundo passou a funcionar de forma diferente. As pessoas através do uso do computador e da internet se comunicam com rapidez e dinamicidade, tornando os lugares mais longínquos em lugares de vizinhanças.

As pessoas estão a cada instante conectadas em redes, de formas horizontais e os limites dessas redes não são limites de separação física, mas de identidade, porque as pessoas nessas redes devem passar confiança, lealdade, etc. para os demais usuários, através de negociações nas redes de comunicação.

O processo de ensino-aprendizagem nos dias de hoje, requer uma tecnologia voltada para resultados rápidos no processo avaliativo, onde o aluno e o professor produzam juntos conhecimentos e informações, os quais possam alcançar outros integrantes do processo em qualquer parte do mundo.

A modalidade de ensino-aprendizagem presencial que é a forma mais tradicional de transmissão do saber no Brasil e no mundo está sendo atualmente compartilhada com os modelos semipresenciais e a distância, onde com as novas descobertas tecnológicas e as facilidades de aquisições dos equipamentos eletro-eletrônicos propiciam tais expansões.

Esta facilidade na compra dos equipamentos nos dias atuais, no Brasil e em outros países emergentes tem dado condições aos integrantes das classes médias e baixas a se inserirem no contexto educacional e aprenderem com a internet e as demais ferramentas.

Em se tratando do Brasil, é importante que os governantes de todas as esferas do poder público e os gestores das empresas privadas etc. invistam em tecnologia e planejamento de projetos a curto e médio e longo prazos, para uma uniformização de um ensino tecnológico e de qualidade no Brasil.]

Onde a criatividade e interação dos alunos e professores, associadas à tecnologia passaram a determinar os resultados do processo de ensino-aprendizagem. Tornando as aulas mais dinâmicas e os professores passaram a ser facilitadores, colaboradores interagindo com os alunos no processo recíproco de ensinar e de aprender.

Já que é retratado estatisticamente que as regiões norte, centro-oeste e nordeste são regiões de condições educacionais inferiores as regiões sul e sudeste. E a mobilização do capital produtivo

A educação a distância está cada vez mais em discussão nos meios acadêmicos e empresariais, e o Brasil sendo país com uma dimensão continental e que há gritantes desigualdades sócio-culturais e econômicas poderá contar com esta modalidade de ensino e as demais modalidades, para tornar o país mais justo e igualitário.

Os jovens que hoje são uma ampla maioria na pirâmide etária do país poderão ser potencializados para exercerem no futuro próximas posições de tutores, colaboradores, professores interagindo com os mais jovens e também com os mais idosos repassando e trocando informações e conhecimentos.

A relação docente e discente associada às novas ferramentas digitais e aos diversos meios de comunicação e tecnologia é mais ampla, mais dinâmica, mais interativa, como um ator social a mais, onde as linguagens comunicativas e as interpretações simbólicas se tornam mais no sentido da mediação e colaboração, dentro do enfoque do ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Pois, os mais idosos que tem dificuldades em lidar com as ferramentas digitais quando começam interagir com os mais novos vão se adaptando e fazendo o processo de transição do ensino tradicional presencial para o ensino semipresencial e a distância.

Os alunos mais jovens que em casa lidam com videogames e celulares, e que se adaptam com o virtual por conta da internet etc,quando estão assistindo a videoconferências nos congressos,seminários, etc. se sentem bastante familiarizados.

Atualmente, o processo de interação dos alunos e professores dentro da ótica digital (o espaço virtual de aprendizagem), o ciberespaço, de onde emerge uma inteligência coletiva que se renova, a cada dia, através de aprender pela via do prazer.

Os jovens se apeguem de tal forma a tais locais de estudos, que permanece durante horas no mesmo lugar físico, sem que eles se dêem conta do tempo e do espaço usados. Guatarri(1993) chama essa comunicação com o outro,dentro da inovação e da tecnologia de agenciamento sócio-técnico,e que as novas descobertas de mundos nos campos políticos –sociais e culturais.

Na ótica de Lèvy(1994) este processo é entendido como simbólico e que dele resulta o possível “real” de construção coletiva do conhecimento,(coletivos pensantes).Essa inteligência coletiva está baseada nos estudos de Lèvy e Authier(1995) em aforismas básicos que está traduzido no pensamento de que ninguém sabe tudo,e que o saber está na humanidade.

A tecnologia e a informação têm promovidos comunicações diferentes, e redes virtuais que transmitem uma gama de poderes aos seus adeptos, onde os hábitos e costumes são traçados e respeitados, para que se comunique com transparência. Porém, há violações dos deveres, dos direitos e conseqüentemente punições legais, para os que não as cumprem.

Mas, dentro de um espaço tão grande como é a internet, há muitos casos de impunidades, necessitando de novas regras, leis e conscientização do membro dessas comunidades.

No mundo todo há registros de usuários da rede para a prática de pedofilia, de plágio, de roubos diversos, de seqüestros, etc. o que torna essa a legislação insuficiente para uma aldeia global, que cresce constantemente e que precisa de fiscalização permanente e rigorosa.

As comunidades virtuais usam suas ferramentas na maioria das vezes para conversas, namoros, contatos, etc. adquirindo informações que não podem ser entendidas como conhecimento. Desperdiçando a oportunidade de usar a internet para aumentar sua bagagem de conhecimentos.

Os imigrantes acabam por se adaptar neste mundo,porém ainda encontram algumas dificuldades ou não possuem todos os hábitos para sobreviver no mundo digital.Ao contrário dos imigrantes,os nativos encaram o mundo digital de maneira diferente.

Os nativos digitais conseguem fazer várias atividades simultaneamente, com o computador; eles encaram o mundo “virtual” com extensão do mundo “real” encaram o mundo “virtual” com uma extensão do mundo “real”;conseguem ler diretamente na tela do computador;consideram e confiam na Internet com uma fonte segura de informação;etc.

Desta forma, os nativos constroem os conhecimentos de maneira totalmente diferente dos imigrantes. Os imigrantes digitais aprendem de forma linear (começo, meio e fim).

Então, é importante que os professores pensem novos modelos metodológicos de ensino-aprendizagem que atendam a demanda dos ativos, já que o modelo tradicional se torna incompatível com o perfil deste.

Nas sociedades modernas as mudanças, tecnológicas, informacionais e de comunicação vem provocando mudanças sociais que exigem novos paradigmas e valores tanto por parte dos alunos e dos professores, mas também de toda classe empresarial, etc.

Estas mudanças exigem transformações nos sistemas educacionais que se vêem confrontados com novas formas do ensino. A educação tem se transformado de tal forma que o indivíduo detentor do ensino tradicional tem que se despir dos conhecimentos antigos e adentrar no novo, ou simplesmente utilizá-lo como parâmetro de comparação.

As necessidades de inovação no mundo globalizado são premissas indispensáveis para que o indivíduo se insira e se desenvolva no mundo profissional e do trabalho. A escola diante desse contexto é mais aberta e flexível, e a educação mais democrática e multidisciplinar.

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

Em busca do preenchimento de suas necessidades, o indivíduo procura estas interações. Nas épocas remotas, estando o homem desprovidos de técnicas, e de ferramentas, e também do conhecimento científico, começou a se agrupar com o outro para atenderem as suas necessidades primárias.

Mas, com o passar do tempo, os homens começaram a descobrir novas formas de sobreviverem no mundo, e com esses conhecimentos empíricos foram descobrindo ferramentas, e utilizando-as em benefício dos seus grupos, que no início era restrito ao grupo familiar e de vizinhos (grupos primários).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

A internet fez surgir um novo indivíduo social, àquele que está em muitos lugares ao mesmo tempo, podendo interagir com todos ou alguns,sem que este precise sair do seu espaço(espaço virtual).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc.aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

O educador do modelo tradicional, que repassava os conhecimentos e que era tido como portador de verdades absolutas e supremas,pois não dava espaços para questionamentos e dúvidas,foi se modificando.O diálogo entre o educador e o educando foi acontecendo gradativamente,assim como os métodos comparativos.

Então, o professor passou a ensinar e a aprender, simultaneamente com os alunos, e a ser posto instantaneamente, a novos dilemas e incertezas, etc. A necessidade de reaprender, de reinventar, e de se manter constantemente, em cursos de capacitação, de extensão, e em palestras e seminários, são hoje de fundamental importância, para o aprimoramento do educador.

As novas técnicas mudaram os hábitos das pessoas, os costumes e a forma de pensar delas, tendo em vista que os valores, também mudaram. Para a aferição de novas formas do ensino-aprendizagem, houve novos parâmetros avaliativos e novos conceitos.

Na conjuntura atual, o homem e a máquina passam a serem imprecendíveis,pois sem o celular,o computador,a internet,etc o homem fica sem poder exercer suas atividades,ficando tolhido de sua liberdade,de sua criatividade e de sua imaginação.

Em decorrência desse processo evolutivo, atualmente vivenciamos uma das mais significativas revoluções, denominada como: a era da tecnologia digital, que proporciona aos diversos setores da sociedade maneira bem mais simplificadas na ótica dfa comunicação e da interação tecnológica.

No ambiente escolar o processo de ensino aprendizagem é exercido por meio da transmissão de conteúdos, ou seja, o professor transmite aos seus alunos informações especializadas de sua disciplina e, aos alunos, cabe então assimilá-las de maneira mecânica e por memorização (KUARK & MUNIZ, 2008 p.24).

As redes sociais, que são as pessoas conectadas através da internet desempenham uma infinidade de oportunidades das pessoas se relacionarem e exercerem suas opiniões e idéias, em toda a parte do mundo.

Hoje, o professor está trabalhando cada vez mais de maneira, construtivista, onde a aprendizagem é construída com o significado especial, que possa ser mostrado a outras pessoas e, portanto, sugere uma forte relação entre projetar e aprender (MALTEMPI, 2008, p.155).

Os usos das tecnologias digitais anulam as distâncias e promovem a eclosão de um tipo fenomenológico de conhecimento que, já existia desde muito tempo, mas que não era percebido, por conta da marcha reduzida, enquanto agora é muito acelerada.

O mundo atual permite que se possam fazer tudo que se queira fazer, através do uso das ferramentas digitais, onde as pessoas ficam perplexas com as inovações constantes das ciências da comunicação e da tecnologia. Mas, é bom entender que as redes sócias são uma coisa e a tecnologia que nos são oferecidas são outra coisa.

O contexto atual submete o professor à busca por novas estratégias metodológicas para superar o trabalho mecânico existente no cotidiano escolar e reconhecer que ensinar não é transferir informação, mas criar possibilidades para a construção de conhecimentos e sua contextualização em ambientes de aprendizagem (FREIRE, 2002, p.21).

Quando há a junção das redes de comunicação e as tecnologias disponíveis, há a tal estrada do futuro, a qual Bill Gates destacou no seu livro na última década. Ele destacou a criação das infovias que, podem ligar nosso planeta, através das plataformas digitais, etc.

Estas ferramentas digitais são: Ambiente Educacional de Aprendizagem web, disco virtual,rede social educacional,agenda,conteúdo multimídia,portal do educador,correio eletrônico,ambiente virtual de aprendizagem,blogs,etc.

As escolas e empresas em geral estão cada vez mais procurando aperfeiçoar suas tecnologias digitais, e já se disponibilizam no mercado inúmeros softwares tais como o Moodle,Visual class,e outros que permite que os professores, ou melhor, os novos colaboradores repassem seus conhecimentos exercendo o domínio dessas ferramentas.

O colaborador pode desenvolver testes de múltipla escolha, fazer testes de vestibulares, preenchimento de lacunas, ligar e associar,arrastar e soltar,etc.Com estes mecanismos o aluno pode vivenciar inúmeras experiências nas diversas áreas do saber,e interagir de melhor forma com os demais alunos.

O professor deve usar essas ferramentas para transmitir o ensino e a aprendizagem de forma mais dinâmica e democrática. E também, usar sua criatividade e forçar os alunos a também usarem as suas, e no conjunto propiciar um ambiente flexível, onde todos se divirtam com responsabilidade, e desenvolvam suas experiências.

O verdadeiro educador é aquele que sabe conduzir seu aluno na busca no acesso à informação necessária de modo que possa orientá-lo no processo de construção de conhecimento, interagindo com seu aluno enquanto ser humano em que tem sensibilidade para receber e atender às suas necessidades e aos interesses pessoais – tarefa que o computador não pode desempenhar bem (LEITE, 2008 p71-71).

Estas comunidades virtuais estão se aproximando ou se afastando do seu ciclo social?Esta é uma pergunta que é feita, freqüentemente com relação ao uso da internet. Os nerds que são dependentes diretos da internet, etc estão mais solidários ou isolados?Então, um leque de discussões é aberto neste debate.

Os computadores, os meios diversos de telecomunicações, a televisão estão revolucionando o modo de vida das pessoas. As formas de brincar, de morar nos prédios e casas quer no urbano, quer no rural, de namorar, de trabalhar etc mudou e o homem um ser social que precisa da comunicação adquire novos hábitos e, costumes.

Com a chegada da internet o mundo passou a se conectar em redes, e o mapa sofreu uma transformação radical, pois as barreiras das distâncias e do tempo deram lugar para barreiras de identidade, as pessoas precisam se convencer e se fazer convencer a distância, já que o mundo virtual também está sujeito a plágio, falsidades e violência, etc.

No Brasil a taxa de desemprego tem caído nos últimos anos, mas ainda há muitos desempregados e os mais jovens sofrem por não terem experiência de trabalho, etc. Para facilitar a inserção desses jovens foram criados alguns programas sociais, como o primeiro emprego, programas de custeios de cursos técnicos, e tantos outros.

Em se tratando do Brasil, é importante que os governantes em todas as esferas do poder público (federal estadual e municipal) e os gestores das empresas privadas etc, invistam em tecnologia e planejamento de projetos a curto e médio e longo prazos, para uma uniformização de um ensino tecnológico e de qualidade no Brasil.

A educação a distância está cada vez mais em discussão nos meios acadêmicos e empresariais, e o Brasil sendo país com uma dimensão continental e que há gritantes desigualdades sócio-culturais e econômicas poderá contar com esta modalidade de ensino e as demais modalidades, para tornar o país mais justo e igualitário.

A inclusão digital, quanto ao acesso das novas tecnologias está colaborando para este índice desemprego diminuir, visto que os mais jovens começam a desempenhar tarefas que os mais tradicionais não conseguem, desta forma promovendo também a inclusão social.

É preciso que os gestores públicos e privados, e nossos governantes se esforcem no sentido de conscientizarem os jovens usuários para que possam filtrar as informações, convertendo-os em conhecimentos e assim abrindo perspectivas para a inclusão digital e social.

Chagas e Matos (2008) dizem que tanto o papel desenvolvido pela inclusão digital, quanto ao acesso às novas tecnologias precisam de uma avaliação de forma crítica.

Onde a criatividade e interação dos alunos e professores, associadas à tecnologia passaram a determinar os resultados do processo de ensino-aprendizagem. Tornando as aulas mais dinâmicas e os professores passaram a ser facilitadores, colaboradores interagindo com os alunos no processo recíproco de ensinar e de aprender.

Os alunos que estão na sala de aula hoje e que nasceram a partir dos anos 80, tem um domínio na área de informática, porque os celulares, os computadores, os aparatos eletro-eletrônico fazem parte de seu do seu dia-a-dia e assim provocam neles facilidades de manuseio desses equipamentos.

Então, com as salas de aula equipadas com ferramentas digitais, etc os alunos que fazem parte dessa geração, os nerds da geração 3G e que conseguem melhores desempenhos,quando comparados com alunos mais apegados ao modelo de ensino tradicional,que somente usava o quadro negro, giz, livro, lápis e caderno.

Com as constantes descobertas tecnológicas, o mundo passou a funcionar de forma diferente. As pessoas através do uso do computador e da internet se comunicam com rapidez e dinamicidade, tornando os lugares mais longínquos em lugares de vizinhanças.

As pessoas estão a cada instante conectadas em redes, de formas horizontais e os limites dessas redes não são limites de separação física, mas de identidade, porque as pessoas nessas redes devem passar confiança, lealdade, etc. para os demais usuários, através de negociações nas redes de comunicação.

O processo de ensino-aprendizagem nos dias de hoje, requer uma tecnologia voltada para resultados rápidos no processo avaliativo, onde o aluno e o professor produzam juntos conhecimentos e informações, os quais possam alcançar outros integrantes do processo em qualquer parte do mundo.

A modalidade de ensino-aprendizagem presencial que é a forma mais tradicional de transmissão do saber no Brasil e no mundo está sendo atualmente compartilhada com os modelos semipresenciais e a distância, onde com as novas descobertas tecnológicas e as facilidades de aquisições dos equipamentos eletro-eletrônicos propiciam tais expansões.

Esta facilidade na compra dos equipamentos nos dias atuais, no Brasil e em outros países emergentes tem dado condições aos integrantes das classes médias e baixas a se inserirem no contexto educacional e aprenderem com a internet e as demais ferramentas.

Já que é retratado estatisticamente que as regiões norte, centro-oeste e nordeste são regiões de condições educacionais inferiores as regiões sul e sudeste. E a mobilização do capital produtivo

Conclusão.

Os jovens que hoje são uma ampla maioria na pirâmide etária do país poderão ser potencializados para exercerem no futuro próximas posições de tutores, colaboradores, professores interagindo com os mais jovens e também com os mais idosos repassando e trocando informações e conhecimentos.

A relação docente e discente associada às novas ferramentas digitais e aos diversos meios de comunicação e tecnologia é mais ampla, mais dinâmica, mais interativa, como um ator social a mais, onde as linguagens comunicativas e as interpretações simbólicas se tornam mais no sentido da mediação e colaboração, dentro do enfoque do ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Pois, os mais idosos que tem dificuldades em lidar com as ferramentas digitais quando começam interagir com os mais novos vão se adaptando e fazendo o processo de transição do ensino tradicional presencial para o ensino semipresencial e a distância.

Os alunos mais jovens que em casa lidam com videogames e celulares, e que se adaptam com o virtual por conta da internet etc,quando estão assistindo a videoconferências nos congressos,seminários, etc. se sentem bastante familiarizados.

Atualmente, o processo de interação dos alunos e professores dentro da ótica digital (o espaço virtual de aprendizagem), o ciberespaço, de onde emerge uma inteligência coletiva que se renova, a cada dia, através de aprender pela via do prazer.

Os jovens se apeguem de tal forma a tais locais de estudos, que permanece durante horas no mesmo lugar físico, sem que eles se dêem conta do tempo e do espaço usados. Guatarri(1993) chama essa comunicação com o outro,dentro da inovação e da tecnologia de agenciamento sócio-técnico,e que as novas descobertas de mundos nos campos políticos –sociais e culturais.

Na ótica de Lèvy(1994) este processo é entendido como simbólico e que dele resulta o possível “real” de construção coletiva do conhecimento,(coletivos pensantes).Essa inteligência coletiva está baseada nos estudos de Lèvy e Authier(1995) em aforismas básicos que está traduzido no pensamento de que ninguém sabe tudo,e que o saber está na humanidade.

A tecnologia e a informação têm promovidos comunicações diferentes, e redes virtuais que transmitem uma gama de poderes aos seus adeptos, onde os hábitos e costumes são traçados e respeitados, para que se comunique com transparência. Porém, há violações dos deveres, dos direitos e conseqüentemente punições legais, para os que não as cumprem.

Mas, dentro de um espaço tão grande como é a internet, há muitos casos de impunidades, necessitando de novas regras, leis e conscientização do membro dessas comunidades.

No mundo todo há registros de usuários da rede para a prática de pedofilia, de plágio, de roubos diversos, de seqüestros, etc. o que torna essa a legislação insuficiente para uma aldeia global, que cresce constantemente e que precisa de fiscalização permanente e rigorosa.

As comunidades virtuais usam suas ferramentas na maioria das vezes para conversas, namoros, contatos, etc. adquirindo informações que não podem ser entendidas como conhecimento. Desperdiçando a oportunidade de usar a internet para aumentar sua bagagem de conhecimentos.

Desta forma, os nativos constroem os conhecimentos de maneira totalmente diferente dos imigrantes. Os imigrantes digitais aprendem de forma linear (começo, meio e fim). Já o nativo por causa do uso constante da Internet e da navegação pelos hipertextos aprende de forma não linear.

Então, é importante que os professores pensem novos modelos metodológicos de ensino-aprendizagem que atendam a demanda dos ativos, já que o modelo tradicional se torna incompatível com o perfil deste.

Nas sociedades modernas as mudanças, tecnológicas, informacionais e de comunicação vem provocando mudanças sociais que exigem novos paradigmas e valores tanto por parte dos alunos e dos professores, mas também de toda classe empresarial, etc.

Estas mudanças exigem transformações nos sistemas educacionais que se vêem confrontados com novas formas do ensino. A educação tem se transformado de tal forma que o indivíduo detentor do ensino tradicional tem que se despir dos conhecimentos antigos e adentrar no novo, ou simplesmente utilizá-lo como parâmetro de comparação.

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

Em busca do preenchimento de suas necessidades, o indivíduo procura estas interações. Nas épocas remotas, estando o homem desprovidos de técnicas, e de ferramentas, e também do conhecimento científico, começou a se agrupar com o outro para atenderem as suas necessidades primárias.

Mas, com o passar do tempo, os homens começaram a descobrir novas formas de sobreviverem no mundo, e com esses conhecimentos empíricos foram descobrindo ferramentas, e utilizando-as em benefício dos seus grupos, que no início era restrito ao grupo familiar e de vizinhos (grupos primários).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

A internet fez surgir um novo indivíduo social, àquele que está em muitos lugares ao mesmo tempo, podendo interagir com todos ou alguns,sem que este precise sair do seu espaço(espaço virtual).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc.aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

O educador do modelo tradicional, que repassava os conhecimentos e que era tido como portador de verdades absolutas e supremas,pois não dava espaços para questionamentos e dúvidas,foi se modificando.O diálogo entre o educador e o educando foi acontecendo gradativamente,assim como os métodos comparativos.

Então, o professor passou a ensinar e a aprender, simultaneamente com os alunos, e a ser posto instantaneamente, a novos dilemas e incertezas, etc. A necessidade de reaprender, de reinventar, e de se manter constantemente, em cursos de capacitação, de extensão, e em palestras e seminários, são hoje de fundamental importância, para o aprimoramento do educador.

As novas técnicas mudaram os hábitos das pessoas, os costumes e a forma de pensar delas, tendo em vista que os valores, também mudaram. Para a aferição de novas formas do ensino-aprendizagem, houve novos parâmetros avaliativos e novos conceitos.

A arquitetura do corpo humano foi modificada para a época digital, tendo em vista, que o computador e o homem são partes integrantes. Ele pode operacionalizar o computador através da internet e alcançar as distâncias mais extremas, em qualquer parte do mundo em frações de segundo, sem mesmo sair do local de instalação deste, e de suas ferramentas.

Na conjuntura atual, o homem e a máquina passam a serem imprecendíveis,pois sem o celular,o computador,a internet,etc o homem fica sem poder exercer suas atividades,ficando tolhido de sua liberdade,de sua criatividade e de sua imaginação.

A partir dos anos 80, o mundo vem migrando para as novas formas de trabalho, onde o modo de produção capitalista obriga as empresas e entidades públicas, os indivíduos e as escolas a mudarem seus paradigmas.

O que antigamente era feito através do papel, da máquina a vapor, da imprensa, do rádio, televisão etc. agora em frações de segundo é reproduzido com uma tecnologia de ponta, 3d e com mais qualidade .

Em decorrência desse processo evolutivo, atualmente vivenciamos uma das mais significativas revoluções, denominada como: a era da tecnologia digital, que proporciona aos diversos setores da sociedade maneira bem mais simplificadas na ótica da comunicação e da interação tecnológica.

No ambiente escolar o processo de ensino aprendizagem é exercido por meio da transmissão de conteúdos, ou seja, o professor transmite aos seus alunos informações especializadas de sua disciplina e, aos alunos, cabe então assimilá-las de maneira mecânica e por memorização (KUARK & MUNIZ, 2008 p.24).

As redes sociais, que são as pessoas conectadas através da internet desempenham uma infinidade de oportunidades das pessoas se relacionarem e exercerem suas opiniões e idéias, em toda a parte do mundo.

Hoje, o professor está trabalhando cada vez mais de maneira, construtivista, onde a aprendizagem é construída com o significado especial, que possa ser mostrado a outras pessoas e, portanto, sugere uma forte relação entre projetar e aprender (MALTEMPI, 2008, p.155).

Os usos das tecnologias digitais anulam as distâncias e promovem a eclosão de um tipo fenomenológico de conhecimento que, já existia desde muito tempo, mas que não era percebido, por conta da marcha reduzida, enquanto agora é muito acelerada.

O mundo atual permite que se possam fazer tudo que se queira fazer, através do uso das ferramentas digitais, onde as pessoas ficam perplexas com as inovações constantes das ciências da comunicação e da tecnologia. Mas, é bom entender que as redes sócias são uma coisa e a tecnologia que nos são oferecidas são outra coisa.

O contexto atual submete o professor à busca por novas estratégias metodológicas para superar o trabalho mecânico existente no cotidiano escolar e reconhecer que ensinar não é transferir informação, mas criar possibilidades para a construção de conhecimentos e sua contextualização em ambientes de aprendizagem (FREIRE,2002,p.21).

Quando há a junção das redes de comunicação e as tecnologias disponíveis, há a tal estrada do futuro, a qual Bill Gates destacou no seu livro na última década. Ele destacou a criação das infovias que, podem ligar nosso planeta, através das plataformas digitais, etc.

Estas ferramentas digitais são: Ambiente Educacional de Aprendizagem web, disco virtual,rede social educacional,agenda,conteúdo multimídia,portal do educador,correio eletrônico,ambiente virtual de aprendizagem,blogs,etc.

As escolas e empresas em geral estão cada vez mais procurando aperfeiçoar suas tecnologias digitais, e já se disponibilizam no mercado inúmeros softwares tais como o Moodle,Visual class,e outros que permite que os professores, ou melhor, os novos colaboradores repassem seus conhecimentos exercendo o domínio dessas ferramentas.

A plataforma do Moodle é uma ferramenta de gestão de cursos a distância. É um software desenhado para que os professores possam criar suas aulas mais facilmente, e com mais qualidade no processo de produção destas. As ferramentas Moodle também podem ser chamadas de LMS (Learning Management systems) que significa gerenciamento de Aprendizagem, ou Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

O Moodle promove uma interação social-construtivista, que inclui colaboração, reflexão crítica, permitindo assim maior interação e também, integração entre a comunidade virtual.

O Moodle é desenhado de forma modular, e permite uma grande flexibilidade para adicionar, configurar ou para remover funcionalidades, em diversos níveis. Desta forma com o uso adequado dessa ferramenta há possibilidades de repassar os conhecimentos das formas as mais variadas e eficientes.

O colaborador pode desenvolver testes de múltipla escolha, fazer testes de vestibulares, preenchimento de lacunas, ligarem e associar, arrastar e soltar, etc. Com estes mecanismos o aluno pode vivenciar inúmeras experiências nas diversas áreas do saber, e interagir de melhor forma com os demais alunos.

O professor deve usar essas ferramentas para transmitir o ensino e a aprendizagem de forma mais dinâmica e democrática. E também, usar sua criatividade e forçar os alunos a também usarem as suas, e no conjunto propiciar um ambiente flexível, onde todos se divirtam com responsabilidade, e desenvolvam suas experiências.

O verdadeiro educador é aquele que sabe conduzir seu aluno na busca no acesso à informação necessária de modo que possa orientá-lo no processo de construção de conhecimento, interagindo com seu aluno enquanto ser humano em que tem sensibilidade para receber e atender às suas necessidades e aos interesses pessoais – tarefa que o computador não pode desempenhar bem (LEITE, 2008 p71-71).

Bibliografia:

LÈVY, Pierre Cibercultura,(2000).

MERCADO, Leopoldo, Formação continuada de professores e novas tecnologias, (1999).

Kenski,Vani Moreira,Tecnologias e ensino presencial e a distância,Campinas.São Paulo:Papirus,(2003).

BELLONI, Maria Luiza, Educação à distância. 2ªed.Campinas,SP:Autores Associados,(2001).