segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Os Migrantes Digitais e sua aprendizagem nos cursos a distância da Fundação Joaquim Nabuco.

Os migrantes digitais e sua aprendizagem nos cursos a distância da Fundação Joaquim Nabuco.

José Alexandre Barbosa Pinto¹

Introdução:

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

O final do século XX trouxe grandes modificações no modelo de ensino-aprendizagem em todos os recantos do mundo, pois o meio técnico, científico e informacional exigiu que os alunos e professoras precisassem se adaptar a este novo modelo de ensino.

A revolução tecnológica e da informação na década de 1990 transformou o mundo do trabalho, através das novas formas de divisão técnica e social do trabalho. Os computadores em redes foram difundidos pelas atividades relacionadas às informações, que compõem o setor de serviço.

O Brasil de hoje, segundo os dados estatísticos do IBGE,(2006) é um país com mais idosos e esses sendo portadores de metodologias de ensino de forma tradicional, é importante que estes sejam potencializados para a tecnologia digital,a qual permeia o mundo contemporâneo.

Objetivo geral.

Este trabalho tem como objetivo geral analisar o desempenho dos migrantes digitais nos cursos a distância oferecidos pela Fundação Joaquim Nabuco. Através dos exercícios propostos, das participações nos chats, nos fóruns, e o seu desenvolvimento ao longo do curso.

Pressupostos teóricos.

Para esta análise utilizaram-se materiais teóricos respaldados pelos autores como Vani Moreira kenski,Leopoldo Mercado,formação continuada de professores e novas tecnologias(1999)Pierre Lévy, cibercultura(2001), onde se verifica a importância da rede através da comunicação escrita a tornando mais eficiente com a era high-tech, e Adam Shaff,A sociedade da informática(1985),Manuel Castells,A sociedade em rede(1999),além de Maria Luiza Belloni,Educação a distância(1999).

Metodologia.

A metodologia utilizada foi a de selecionar 20 alunos de 30 a 45 anos, que estudaram nas escolas tradicionais presenciais e que agora estão tentando a inserção através dos meios digitais e a distância. Esses migrantes virtuais são testados nas suas potencialidades e fragilidades e potencializados para este novo meio high-tech.

Resultados.

Os resultados da 1ª turma foram avaliados pela equipe de técnicos da Fundação Joaquim Nabuco, Colab e que no conjunto os resultados foram excelentes, pois os alunos mostraram capacidade criativa e domínio de conteúdo, além de facilidades para adentrarem neste novo meio digital através da utilização e manuseio das ferramentas digitais. As demais turmas, 2ª e 3ª estão sendo selecionadas e fechadas.

Estas comunidades virtuais estão se aproximando ou se afastando do seu ciclo social?Esta é uma pergunta que é feita, freqüentemente com relação ao uso da internet. Os nerds que são dependentes diretos da internet, etc estão mais solidários ou isolados?Então, um leque de discussões é aberto neste debate.

Desenvolvimento.

Os alunos que estão na sala de aula hoje e que nasceram a partir dos anos 80, tem um domínio na área de informática, porque os celulares, os computadores, os aparatos eletro-eletrônico fazem parte de seu do seu dia-a-dia e assim provocam neles facilidades de manuseio desses equipamentos.

No Brasil a taxa de desemprego tem caído nos últimos anos, mas ainda há muitos desempregados e os mais jovens sofrem por não terem experiência de trabalho, etc. Para facilitar a inserção desses jovens foram criados alguns programas sociais, como o primeiro emprego, programas de custeios de cursos técnicos, e tantos outros.

A inclusão digital, quanto ao acesso das novas tecnologias está colaborando para este índice desemprego diminuir, visto que os mais jovens começam a desempenhar tarefas que os mais tradicionais não conseguem, desta forma promovendo também a inclusão social.

Chagas e Matos (2008) dizem que tanto o papel desenvolvido pela inclusão digital, quanto ao acesso às novas tecnologias precisam de uma avaliação de forma crítica.

É preciso que os gestores públicos e privados, e nossos governantes se esforcem no sentido de conscientizarem os jovens usuários para que possam filtrar as informações, convertendo-os em conhecimentos e assim abrindo perspectivas para a inclusão digital e social.

Hoje os docentes enfrentam dificuldades ao lidar com a inclusão das novas tecnologias aplicadas à educação tradicional, porque desconhecem dois fatores fundamentais que ocorrem com o atual corpo discente: A condição do aluno “imigrante digital” e o aluno “nativo digital”. Aprender a reconhecer ambos é fundamental para aplicação de soluções frente à nova realidade de educação virtual.

Mas quem são esses imigrantes e nativos digitais? Os imigrantes digitais são os alunos provenientes de uma tradicional, onde aprendiam com lápis e papel e que agora estão apredendo a lidar com as máquinas e ferramentas digitais.

Enquantos os nativos digitais são esses que já nasceram com essas ferramentas, o computador e a internet. Já os nativos digitais, cuja característica os distingue pela facilidade lidam com o uso de recursos oferecidos pela interação no ciberespaço.

A diferença fundamental pauta-se no recebimento de informação, codificação e compartilhamento de processos construídos mediante oferta na web 2.0 (pautada na interação e colaboratividade entre indivíduos ex: wikis).

Falam-se muito a respeito da colaboratividade e ações de aprendizagens baseadas na interação do aluno x ferramentas tercológicas. Esses alunos tornam-se editores do próprio saber e demonstram competência em não apenas “possuir” o conhecimento, mas, sobretudo no sentido de comunicá-lo e compartilhá-lo no mesmo momento em que está sendo produzido.

Os processos educacionais tentam chamar a atenção para a importância de parar e pensar para analisar, refletir, antes de concluir com uma resposta apressada. Quando se trata de educação a comunicação assíncrona deveria ser reavaliada.

Porém a socialização influenciada pelas TIC´s constituem-se num novo paradigma de construção do conhecimento: o da mente mediada pelos instrumentos tecnológicos – mas então, como o professor, ou melhor, o docente vai trabalhar essa questão? Que tal iniciar pensando nas funções cognitivas do nosso cérebro frente à naturalização das TICs na construção do conhecimento?

Então, com as salas de aula equipadas com ferramentas digitais, etc os alunos que fazem parte dessa geração, os nerds da geração 3G e que conseguem melhores desempenhos,quando comparados com alunos mais apegados ao modelo de ensino tradicional,que somente usava o quadro negro, giz, livro, lápis e caderno.

Com as constantes descobertas tecnológicas, o mundo passou a funcionar de forma diferente. As pessoas através do uso do computador e da internet se comunicam com rapidez e dinamicidade, tornando os lugares mais longínquos em lugares de vizinhanças.

As pessoas estão a cada instante conectadas em redes, de formas horizontais e os limites dessas redes não são limites de separação física, mas de identidade, porque as pessoas nessas redes devem passar confiança, lealdade, etc. para os demais usuários, através de negociações nas redes de comunicação.

O processo de ensino-aprendizagem nos dias de hoje, requer uma tecnologia voltada para resultados rápidos no processo avaliativo, onde o aluno e o professor produzam juntos conhecimentos e informações, os quais possam alcançar outros integrantes do processo em qualquer parte do mundo.

A modalidade de ensino-aprendizagem presencial que é a forma mais tradicional de transmissão do saber no Brasil e no mundo está sendo atualmente compartilhada com os modelos semipresenciais e a distância, onde com as novas descobertas tecnológicas e as facilidades de aquisições dos equipamentos eletro-eletrônicos propiciam tais expansões.

Esta facilidade na compra dos equipamentos nos dias atuais, no Brasil e em outros países emergentes tem dado condições aos integrantes das classes médias e baixas a se inserirem no contexto educacional e aprenderem com a internet e as demais ferramentas.

Em se tratando do Brasil, é importante que os governantes de todas as esferas do poder público e os gestores das empresas privadas etc. invistam em tecnologia e planejamento de projetos a curto e médio e longo prazos, para uma uniformização de um ensino tecnológico e de qualidade no Brasil.]

Onde a criatividade e interação dos alunos e professores, associadas à tecnologia passaram a determinar os resultados do processo de ensino-aprendizagem. Tornando as aulas mais dinâmicas e os professores passaram a ser facilitadores, colaboradores interagindo com os alunos no processo recíproco de ensinar e de aprender.

Já que é retratado estatisticamente que as regiões norte, centro-oeste e nordeste são regiões de condições educacionais inferiores as regiões sul e sudeste. E a mobilização do capital produtivo

A educação a distância está cada vez mais em discussão nos meios acadêmicos e empresariais, e o Brasil sendo país com uma dimensão continental e que há gritantes desigualdades sócio-culturais e econômicas poderá contar com esta modalidade de ensino e as demais modalidades, para tornar o país mais justo e igualitário.

Os jovens que hoje são uma ampla maioria na pirâmide etária do país poderão ser potencializados para exercerem no futuro próximas posições de tutores, colaboradores, professores interagindo com os mais jovens e também com os mais idosos repassando e trocando informações e conhecimentos.

A relação docente e discente associada às novas ferramentas digitais e aos diversos meios de comunicação e tecnologia é mais ampla, mais dinâmica, mais interativa, como um ator social a mais, onde as linguagens comunicativas e as interpretações simbólicas se tornam mais no sentido da mediação e colaboração, dentro do enfoque do ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Pois, os mais idosos que tem dificuldades em lidar com as ferramentas digitais quando começam interagir com os mais novos vão se adaptando e fazendo o processo de transição do ensino tradicional presencial para o ensino semipresencial e a distância.

Os alunos mais jovens que em casa lidam com videogames e celulares, e que se adaptam com o virtual por conta da internet etc,quando estão assistindo a videoconferências nos congressos,seminários, etc. se sentem bastante familiarizados.

Atualmente, o processo de interação dos alunos e professores dentro da ótica digital (o espaço virtual de aprendizagem), o ciberespaço, de onde emerge uma inteligência coletiva que se renova, a cada dia, através de aprender pela via do prazer.

Os jovens se apeguem de tal forma a tais locais de estudos, que permanece durante horas no mesmo lugar físico, sem que eles se dêem conta do tempo e do espaço usados. Guatarri(1993) chama essa comunicação com o outro,dentro da inovação e da tecnologia de agenciamento sócio-técnico,e que as novas descobertas de mundos nos campos políticos –sociais e culturais.

Na ótica de Lèvy(1994) este processo é entendido como simbólico e que dele resulta o possível “real” de construção coletiva do conhecimento,(coletivos pensantes).Essa inteligência coletiva está baseada nos estudos de Lèvy e Authier(1995) em aforismas básicos que está traduzido no pensamento de que ninguém sabe tudo,e que o saber está na humanidade.

A tecnologia e a informação têm promovidos comunicações diferentes, e redes virtuais que transmitem uma gama de poderes aos seus adeptos, onde os hábitos e costumes são traçados e respeitados, para que se comunique com transparência. Porém, há violações dos deveres, dos direitos e conseqüentemente punições legais, para os que não as cumprem.

Mas, dentro de um espaço tão grande como é a internet, há muitos casos de impunidades, necessitando de novas regras, leis e conscientização do membro dessas comunidades.

No mundo todo há registros de usuários da rede para a prática de pedofilia, de plágio, de roubos diversos, de seqüestros, etc. o que torna essa a legislação insuficiente para uma aldeia global, que cresce constantemente e que precisa de fiscalização permanente e rigorosa.

As comunidades virtuais usam suas ferramentas na maioria das vezes para conversas, namoros, contatos, etc. adquirindo informações que não podem ser entendidas como conhecimento. Desperdiçando a oportunidade de usar a internet para aumentar sua bagagem de conhecimentos.

Os imigrantes acabam por se adaptar neste mundo,porém ainda encontram algumas dificuldades ou não possuem todos os hábitos para sobreviver no mundo digital.Ao contrário dos imigrantes,os nativos encaram o mundo digital de maneira diferente.

Os nativos digitais conseguem fazer várias atividades simultaneamente, com o computador; eles encaram o mundo “virtual” com extensão do mundo “real” encaram o mundo “virtual” com uma extensão do mundo “real”;conseguem ler diretamente na tela do computador;consideram e confiam na Internet com uma fonte segura de informação;etc.

Desta forma, os nativos constroem os conhecimentos de maneira totalmente diferente dos imigrantes. Os imigrantes digitais aprendem de forma linear (começo, meio e fim).

Então, é importante que os professores pensem novos modelos metodológicos de ensino-aprendizagem que atendam a demanda dos ativos, já que o modelo tradicional se torna incompatível com o perfil deste.

Nas sociedades modernas as mudanças, tecnológicas, informacionais e de comunicação vem provocando mudanças sociais que exigem novos paradigmas e valores tanto por parte dos alunos e dos professores, mas também de toda classe empresarial, etc.

Estas mudanças exigem transformações nos sistemas educacionais que se vêem confrontados com novas formas do ensino. A educação tem se transformado de tal forma que o indivíduo detentor do ensino tradicional tem que se despir dos conhecimentos antigos e adentrar no novo, ou simplesmente utilizá-lo como parâmetro de comparação.

As necessidades de inovação no mundo globalizado são premissas indispensáveis para que o indivíduo se insira e se desenvolva no mundo profissional e do trabalho. A escola diante desse contexto é mais aberta e flexível, e a educação mais democrática e multidisciplinar.

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

Em busca do preenchimento de suas necessidades, o indivíduo procura estas interações. Nas épocas remotas, estando o homem desprovidos de técnicas, e de ferramentas, e também do conhecimento científico, começou a se agrupar com o outro para atenderem as suas necessidades primárias.

Mas, com o passar do tempo, os homens começaram a descobrir novas formas de sobreviverem no mundo, e com esses conhecimentos empíricos foram descobrindo ferramentas, e utilizando-as em benefício dos seus grupos, que no início era restrito ao grupo familiar e de vizinhos (grupos primários).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

A internet fez surgir um novo indivíduo social, àquele que está em muitos lugares ao mesmo tempo, podendo interagir com todos ou alguns,sem que este precise sair do seu espaço(espaço virtual).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc.aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

O educador do modelo tradicional, que repassava os conhecimentos e que era tido como portador de verdades absolutas e supremas,pois não dava espaços para questionamentos e dúvidas,foi se modificando.O diálogo entre o educador e o educando foi acontecendo gradativamente,assim como os métodos comparativos.

Então, o professor passou a ensinar e a aprender, simultaneamente com os alunos, e a ser posto instantaneamente, a novos dilemas e incertezas, etc. A necessidade de reaprender, de reinventar, e de se manter constantemente, em cursos de capacitação, de extensão, e em palestras e seminários, são hoje de fundamental importância, para o aprimoramento do educador.

As novas técnicas mudaram os hábitos das pessoas, os costumes e a forma de pensar delas, tendo em vista que os valores, também mudaram. Para a aferição de novas formas do ensino-aprendizagem, houve novos parâmetros avaliativos e novos conceitos.

Na conjuntura atual, o homem e a máquina passam a serem imprecendíveis,pois sem o celular,o computador,a internet,etc o homem fica sem poder exercer suas atividades,ficando tolhido de sua liberdade,de sua criatividade e de sua imaginação.

Em decorrência desse processo evolutivo, atualmente vivenciamos uma das mais significativas revoluções, denominada como: a era da tecnologia digital, que proporciona aos diversos setores da sociedade maneira bem mais simplificadas na ótica dfa comunicação e da interação tecnológica.

No ambiente escolar o processo de ensino aprendizagem é exercido por meio da transmissão de conteúdos, ou seja, o professor transmite aos seus alunos informações especializadas de sua disciplina e, aos alunos, cabe então assimilá-las de maneira mecânica e por memorização (KUARK & MUNIZ, 2008 p.24).

As redes sociais, que são as pessoas conectadas através da internet desempenham uma infinidade de oportunidades das pessoas se relacionarem e exercerem suas opiniões e idéias, em toda a parte do mundo.

Hoje, o professor está trabalhando cada vez mais de maneira, construtivista, onde a aprendizagem é construída com o significado especial, que possa ser mostrado a outras pessoas e, portanto, sugere uma forte relação entre projetar e aprender (MALTEMPI, 2008, p.155).

Os usos das tecnologias digitais anulam as distâncias e promovem a eclosão de um tipo fenomenológico de conhecimento que, já existia desde muito tempo, mas que não era percebido, por conta da marcha reduzida, enquanto agora é muito acelerada.

O mundo atual permite que se possam fazer tudo que se queira fazer, através do uso das ferramentas digitais, onde as pessoas ficam perplexas com as inovações constantes das ciências da comunicação e da tecnologia. Mas, é bom entender que as redes sócias são uma coisa e a tecnologia que nos são oferecidas são outra coisa.

O contexto atual submete o professor à busca por novas estratégias metodológicas para superar o trabalho mecânico existente no cotidiano escolar e reconhecer que ensinar não é transferir informação, mas criar possibilidades para a construção de conhecimentos e sua contextualização em ambientes de aprendizagem (FREIRE, 2002, p.21).

Quando há a junção das redes de comunicação e as tecnologias disponíveis, há a tal estrada do futuro, a qual Bill Gates destacou no seu livro na última década. Ele destacou a criação das infovias que, podem ligar nosso planeta, através das plataformas digitais, etc.

Estas ferramentas digitais são: Ambiente Educacional de Aprendizagem web, disco virtual,rede social educacional,agenda,conteúdo multimídia,portal do educador,correio eletrônico,ambiente virtual de aprendizagem,blogs,etc.

As escolas e empresas em geral estão cada vez mais procurando aperfeiçoar suas tecnologias digitais, e já se disponibilizam no mercado inúmeros softwares tais como o Moodle,Visual class,e outros que permite que os professores, ou melhor, os novos colaboradores repassem seus conhecimentos exercendo o domínio dessas ferramentas.

O colaborador pode desenvolver testes de múltipla escolha, fazer testes de vestibulares, preenchimento de lacunas, ligar e associar,arrastar e soltar,etc.Com estes mecanismos o aluno pode vivenciar inúmeras experiências nas diversas áreas do saber,e interagir de melhor forma com os demais alunos.

O professor deve usar essas ferramentas para transmitir o ensino e a aprendizagem de forma mais dinâmica e democrática. E também, usar sua criatividade e forçar os alunos a também usarem as suas, e no conjunto propiciar um ambiente flexível, onde todos se divirtam com responsabilidade, e desenvolvam suas experiências.

O verdadeiro educador é aquele que sabe conduzir seu aluno na busca no acesso à informação necessária de modo que possa orientá-lo no processo de construção de conhecimento, interagindo com seu aluno enquanto ser humano em que tem sensibilidade para receber e atender às suas necessidades e aos interesses pessoais – tarefa que o computador não pode desempenhar bem (LEITE, 2008 p71-71).

Estas comunidades virtuais estão se aproximando ou se afastando do seu ciclo social?Esta é uma pergunta que é feita, freqüentemente com relação ao uso da internet. Os nerds que são dependentes diretos da internet, etc estão mais solidários ou isolados?Então, um leque de discussões é aberto neste debate.

Os computadores, os meios diversos de telecomunicações, a televisão estão revolucionando o modo de vida das pessoas. As formas de brincar, de morar nos prédios e casas quer no urbano, quer no rural, de namorar, de trabalhar etc mudou e o homem um ser social que precisa da comunicação adquire novos hábitos e, costumes.

Com a chegada da internet o mundo passou a se conectar em redes, e o mapa sofreu uma transformação radical, pois as barreiras das distâncias e do tempo deram lugar para barreiras de identidade, as pessoas precisam se convencer e se fazer convencer a distância, já que o mundo virtual também está sujeito a plágio, falsidades e violência, etc.

No Brasil a taxa de desemprego tem caído nos últimos anos, mas ainda há muitos desempregados e os mais jovens sofrem por não terem experiência de trabalho, etc. Para facilitar a inserção desses jovens foram criados alguns programas sociais, como o primeiro emprego, programas de custeios de cursos técnicos, e tantos outros.

Em se tratando do Brasil, é importante que os governantes em todas as esferas do poder público (federal estadual e municipal) e os gestores das empresas privadas etc, invistam em tecnologia e planejamento de projetos a curto e médio e longo prazos, para uma uniformização de um ensino tecnológico e de qualidade no Brasil.

A educação a distância está cada vez mais em discussão nos meios acadêmicos e empresariais, e o Brasil sendo país com uma dimensão continental e que há gritantes desigualdades sócio-culturais e econômicas poderá contar com esta modalidade de ensino e as demais modalidades, para tornar o país mais justo e igualitário.

A inclusão digital, quanto ao acesso das novas tecnologias está colaborando para este índice desemprego diminuir, visto que os mais jovens começam a desempenhar tarefas que os mais tradicionais não conseguem, desta forma promovendo também a inclusão social.

É preciso que os gestores públicos e privados, e nossos governantes se esforcem no sentido de conscientizarem os jovens usuários para que possam filtrar as informações, convertendo-os em conhecimentos e assim abrindo perspectivas para a inclusão digital e social.

Chagas e Matos (2008) dizem que tanto o papel desenvolvido pela inclusão digital, quanto ao acesso às novas tecnologias precisam de uma avaliação de forma crítica.

Onde a criatividade e interação dos alunos e professores, associadas à tecnologia passaram a determinar os resultados do processo de ensino-aprendizagem. Tornando as aulas mais dinâmicas e os professores passaram a ser facilitadores, colaboradores interagindo com os alunos no processo recíproco de ensinar e de aprender.

Os alunos que estão na sala de aula hoje e que nasceram a partir dos anos 80, tem um domínio na área de informática, porque os celulares, os computadores, os aparatos eletro-eletrônico fazem parte de seu do seu dia-a-dia e assim provocam neles facilidades de manuseio desses equipamentos.

Então, com as salas de aula equipadas com ferramentas digitais, etc os alunos que fazem parte dessa geração, os nerds da geração 3G e que conseguem melhores desempenhos,quando comparados com alunos mais apegados ao modelo de ensino tradicional,que somente usava o quadro negro, giz, livro, lápis e caderno.

Com as constantes descobertas tecnológicas, o mundo passou a funcionar de forma diferente. As pessoas através do uso do computador e da internet se comunicam com rapidez e dinamicidade, tornando os lugares mais longínquos em lugares de vizinhanças.

As pessoas estão a cada instante conectadas em redes, de formas horizontais e os limites dessas redes não são limites de separação física, mas de identidade, porque as pessoas nessas redes devem passar confiança, lealdade, etc. para os demais usuários, através de negociações nas redes de comunicação.

O processo de ensino-aprendizagem nos dias de hoje, requer uma tecnologia voltada para resultados rápidos no processo avaliativo, onde o aluno e o professor produzam juntos conhecimentos e informações, os quais possam alcançar outros integrantes do processo em qualquer parte do mundo.

A modalidade de ensino-aprendizagem presencial que é a forma mais tradicional de transmissão do saber no Brasil e no mundo está sendo atualmente compartilhada com os modelos semipresenciais e a distância, onde com as novas descobertas tecnológicas e as facilidades de aquisições dos equipamentos eletro-eletrônicos propiciam tais expansões.

Esta facilidade na compra dos equipamentos nos dias atuais, no Brasil e em outros países emergentes tem dado condições aos integrantes das classes médias e baixas a se inserirem no contexto educacional e aprenderem com a internet e as demais ferramentas.

Já que é retratado estatisticamente que as regiões norte, centro-oeste e nordeste são regiões de condições educacionais inferiores as regiões sul e sudeste. E a mobilização do capital produtivo

Conclusão.

Os jovens que hoje são uma ampla maioria na pirâmide etária do país poderão ser potencializados para exercerem no futuro próximas posições de tutores, colaboradores, professores interagindo com os mais jovens e também com os mais idosos repassando e trocando informações e conhecimentos.

A relação docente e discente associada às novas ferramentas digitais e aos diversos meios de comunicação e tecnologia é mais ampla, mais dinâmica, mais interativa, como um ator social a mais, onde as linguagens comunicativas e as interpretações simbólicas se tornam mais no sentido da mediação e colaboração, dentro do enfoque do ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Pois, os mais idosos que tem dificuldades em lidar com as ferramentas digitais quando começam interagir com os mais novos vão se adaptando e fazendo o processo de transição do ensino tradicional presencial para o ensino semipresencial e a distância.

Os alunos mais jovens que em casa lidam com videogames e celulares, e que se adaptam com o virtual por conta da internet etc,quando estão assistindo a videoconferências nos congressos,seminários, etc. se sentem bastante familiarizados.

Atualmente, o processo de interação dos alunos e professores dentro da ótica digital (o espaço virtual de aprendizagem), o ciberespaço, de onde emerge uma inteligência coletiva que se renova, a cada dia, através de aprender pela via do prazer.

Os jovens se apeguem de tal forma a tais locais de estudos, que permanece durante horas no mesmo lugar físico, sem que eles se dêem conta do tempo e do espaço usados. Guatarri(1993) chama essa comunicação com o outro,dentro da inovação e da tecnologia de agenciamento sócio-técnico,e que as novas descobertas de mundos nos campos políticos –sociais e culturais.

Na ótica de Lèvy(1994) este processo é entendido como simbólico e que dele resulta o possível “real” de construção coletiva do conhecimento,(coletivos pensantes).Essa inteligência coletiva está baseada nos estudos de Lèvy e Authier(1995) em aforismas básicos que está traduzido no pensamento de que ninguém sabe tudo,e que o saber está na humanidade.

A tecnologia e a informação têm promovidos comunicações diferentes, e redes virtuais que transmitem uma gama de poderes aos seus adeptos, onde os hábitos e costumes são traçados e respeitados, para que se comunique com transparência. Porém, há violações dos deveres, dos direitos e conseqüentemente punições legais, para os que não as cumprem.

Mas, dentro de um espaço tão grande como é a internet, há muitos casos de impunidades, necessitando de novas regras, leis e conscientização do membro dessas comunidades.

No mundo todo há registros de usuários da rede para a prática de pedofilia, de plágio, de roubos diversos, de seqüestros, etc. o que torna essa a legislação insuficiente para uma aldeia global, que cresce constantemente e que precisa de fiscalização permanente e rigorosa.

As comunidades virtuais usam suas ferramentas na maioria das vezes para conversas, namoros, contatos, etc. adquirindo informações que não podem ser entendidas como conhecimento. Desperdiçando a oportunidade de usar a internet para aumentar sua bagagem de conhecimentos.

Desta forma, os nativos constroem os conhecimentos de maneira totalmente diferente dos imigrantes. Os imigrantes digitais aprendem de forma linear (começo, meio e fim). Já o nativo por causa do uso constante da Internet e da navegação pelos hipertextos aprende de forma não linear.

Então, é importante que os professores pensem novos modelos metodológicos de ensino-aprendizagem que atendam a demanda dos ativos, já que o modelo tradicional se torna incompatível com o perfil deste.

Nas sociedades modernas as mudanças, tecnológicas, informacionais e de comunicação vem provocando mudanças sociais que exigem novos paradigmas e valores tanto por parte dos alunos e dos professores, mas também de toda classe empresarial, etc.

Estas mudanças exigem transformações nos sistemas educacionais que se vêem confrontados com novas formas do ensino. A educação tem se transformado de tal forma que o indivíduo detentor do ensino tradicional tem que se despir dos conhecimentos antigos e adentrar no novo, ou simplesmente utilizá-lo como parâmetro de comparação.

O homem estando no mundo precisa interagir com este; pois, o tempo e o espaço vão se modificando,e mostrando novos desafios naturais ou àqueles criados pelo próprio homem.Ele interage consigo mesmo,com os outros e com os objetos e coisas,criando novos espaços e formas de interatividade.

Em busca do preenchimento de suas necessidades, o indivíduo procura estas interações. Nas épocas remotas, estando o homem desprovidos de técnicas, e de ferramentas, e também do conhecimento científico, começou a se agrupar com o outro para atenderem as suas necessidades primárias.

Mas, com o passar do tempo, os homens começaram a descobrir novas formas de sobreviverem no mundo, e com esses conhecimentos empíricos foram descobrindo ferramentas, e utilizando-as em benefício dos seus grupos, que no início era restrito ao grupo familiar e de vizinhos (grupos primários).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

A internet fez surgir um novo indivíduo social, àquele que está em muitos lugares ao mesmo tempo, podendo interagir com todos ou alguns,sem que este precise sair do seu espaço(espaço virtual).

As invenções que procederam das incessantes buscas do homem, tais como a máquína a vapor, a imprensa, etc.aceleraram o processo de desenvolvimento entre os homens e os objetos, e também trouxeram novos questionamentos sobre os modelos de interação antes usados, e foram comparados com os novos.

O educador do modelo tradicional, que repassava os conhecimentos e que era tido como portador de verdades absolutas e supremas,pois não dava espaços para questionamentos e dúvidas,foi se modificando.O diálogo entre o educador e o educando foi acontecendo gradativamente,assim como os métodos comparativos.

Então, o professor passou a ensinar e a aprender, simultaneamente com os alunos, e a ser posto instantaneamente, a novos dilemas e incertezas, etc. A necessidade de reaprender, de reinventar, e de se manter constantemente, em cursos de capacitação, de extensão, e em palestras e seminários, são hoje de fundamental importância, para o aprimoramento do educador.

As novas técnicas mudaram os hábitos das pessoas, os costumes e a forma de pensar delas, tendo em vista que os valores, também mudaram. Para a aferição de novas formas do ensino-aprendizagem, houve novos parâmetros avaliativos e novos conceitos.

A arquitetura do corpo humano foi modificada para a época digital, tendo em vista, que o computador e o homem são partes integrantes. Ele pode operacionalizar o computador através da internet e alcançar as distâncias mais extremas, em qualquer parte do mundo em frações de segundo, sem mesmo sair do local de instalação deste, e de suas ferramentas.

Na conjuntura atual, o homem e a máquina passam a serem imprecendíveis,pois sem o celular,o computador,a internet,etc o homem fica sem poder exercer suas atividades,ficando tolhido de sua liberdade,de sua criatividade e de sua imaginação.

A partir dos anos 80, o mundo vem migrando para as novas formas de trabalho, onde o modo de produção capitalista obriga as empresas e entidades públicas, os indivíduos e as escolas a mudarem seus paradigmas.

O que antigamente era feito através do papel, da máquina a vapor, da imprensa, do rádio, televisão etc. agora em frações de segundo é reproduzido com uma tecnologia de ponta, 3d e com mais qualidade .

Em decorrência desse processo evolutivo, atualmente vivenciamos uma das mais significativas revoluções, denominada como: a era da tecnologia digital, que proporciona aos diversos setores da sociedade maneira bem mais simplificadas na ótica da comunicação e da interação tecnológica.

No ambiente escolar o processo de ensino aprendizagem é exercido por meio da transmissão de conteúdos, ou seja, o professor transmite aos seus alunos informações especializadas de sua disciplina e, aos alunos, cabe então assimilá-las de maneira mecânica e por memorização (KUARK & MUNIZ, 2008 p.24).

As redes sociais, que são as pessoas conectadas através da internet desempenham uma infinidade de oportunidades das pessoas se relacionarem e exercerem suas opiniões e idéias, em toda a parte do mundo.

Hoje, o professor está trabalhando cada vez mais de maneira, construtivista, onde a aprendizagem é construída com o significado especial, que possa ser mostrado a outras pessoas e, portanto, sugere uma forte relação entre projetar e aprender (MALTEMPI, 2008, p.155).

Os usos das tecnologias digitais anulam as distâncias e promovem a eclosão de um tipo fenomenológico de conhecimento que, já existia desde muito tempo, mas que não era percebido, por conta da marcha reduzida, enquanto agora é muito acelerada.

O mundo atual permite que se possam fazer tudo que se queira fazer, através do uso das ferramentas digitais, onde as pessoas ficam perplexas com as inovações constantes das ciências da comunicação e da tecnologia. Mas, é bom entender que as redes sócias são uma coisa e a tecnologia que nos são oferecidas são outra coisa.

O contexto atual submete o professor à busca por novas estratégias metodológicas para superar o trabalho mecânico existente no cotidiano escolar e reconhecer que ensinar não é transferir informação, mas criar possibilidades para a construção de conhecimentos e sua contextualização em ambientes de aprendizagem (FREIRE,2002,p.21).

Quando há a junção das redes de comunicação e as tecnologias disponíveis, há a tal estrada do futuro, a qual Bill Gates destacou no seu livro na última década. Ele destacou a criação das infovias que, podem ligar nosso planeta, através das plataformas digitais, etc.

Estas ferramentas digitais são: Ambiente Educacional de Aprendizagem web, disco virtual,rede social educacional,agenda,conteúdo multimídia,portal do educador,correio eletrônico,ambiente virtual de aprendizagem,blogs,etc.

As escolas e empresas em geral estão cada vez mais procurando aperfeiçoar suas tecnologias digitais, e já se disponibilizam no mercado inúmeros softwares tais como o Moodle,Visual class,e outros que permite que os professores, ou melhor, os novos colaboradores repassem seus conhecimentos exercendo o domínio dessas ferramentas.

A plataforma do Moodle é uma ferramenta de gestão de cursos a distância. É um software desenhado para que os professores possam criar suas aulas mais facilmente, e com mais qualidade no processo de produção destas. As ferramentas Moodle também podem ser chamadas de LMS (Learning Management systems) que significa gerenciamento de Aprendizagem, ou Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

O Moodle promove uma interação social-construtivista, que inclui colaboração, reflexão crítica, permitindo assim maior interação e também, integração entre a comunidade virtual.

O Moodle é desenhado de forma modular, e permite uma grande flexibilidade para adicionar, configurar ou para remover funcionalidades, em diversos níveis. Desta forma com o uso adequado dessa ferramenta há possibilidades de repassar os conhecimentos das formas as mais variadas e eficientes.

O colaborador pode desenvolver testes de múltipla escolha, fazer testes de vestibulares, preenchimento de lacunas, ligarem e associar, arrastar e soltar, etc. Com estes mecanismos o aluno pode vivenciar inúmeras experiências nas diversas áreas do saber, e interagir de melhor forma com os demais alunos.

O professor deve usar essas ferramentas para transmitir o ensino e a aprendizagem de forma mais dinâmica e democrática. E também, usar sua criatividade e forçar os alunos a também usarem as suas, e no conjunto propiciar um ambiente flexível, onde todos se divirtam com responsabilidade, e desenvolvam suas experiências.

O verdadeiro educador é aquele que sabe conduzir seu aluno na busca no acesso à informação necessária de modo que possa orientá-lo no processo de construção de conhecimento, interagindo com seu aluno enquanto ser humano em que tem sensibilidade para receber e atender às suas necessidades e aos interesses pessoais – tarefa que o computador não pode desempenhar bem (LEITE, 2008 p71-71).

Bibliografia:

LÈVY, Pierre Cibercultura,(2000).

MERCADO, Leopoldo, Formação continuada de professores e novas tecnologias, (1999).

Kenski,Vani Moreira,Tecnologias e ensino presencial e a distância,Campinas.São Paulo:Papirus,(2003).

BELLONI, Maria Luiza, Educação à distância. 2ªed.Campinas,SP:Autores Associados,(2001).

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